Tudo Sobre a Industria Farmaceútica e Suas Curiosidades

By Marketing

A indústria farmacêutica atual tem se aprimorado significativamente em termos de porte e evolução tecnológica, atendendo às necessidades dos consumidores. No entanto, apesar do amplo uso dos medicamentos no nosso dia a dia, seja para aliviar dores de cabeça, cicatrização ou problemas de garganta, muitas vezes os usuários desconhecem sua ação específica.

Os medicamentos possuem funções profiláticas, curativas, paliativas e até mesmo diagnósticas, de acordo com a ANVISA. São compostos por princípios ativos, também chamados de fármacos, que são os agentes responsáveis por agir conforme a finalidade do medicamento, ou seja, pelo efeito esperado.

Além disso, os medicamentos contêm excipientes, que são substâncias não responsáveis pelo efeito do princípio ativo, mas que contribuem para o aumento de massa ou volume. Os coadjuvantes atuam em conjunto com o princípio ativo, estabilizando-o ou potencializando seu efeito, enquanto os corretivos agem contra os efeitos indesejados causados pelos demais elementos presentes na composição. Outros componentes opcionais, como flavorizantes para melhorar o sabor, também podem estar presentes.

Mas como os medicamentos são fabricados? Por meio de manipulações laboratoriais de substâncias, que podem ser de natureza química ou biológica (como a modificação genética de células). No vídeo do dr. Drauzio Varela, “Como é feito um medicamento”, é possível observar que a matéria-prima passa por um processo de granulação, secagem e calibração para a fabricação de comprimidos, garantindo que os grânulos possam ser compactados. Em seguida, os excipientes são adicionados, e ocorre a etapa de compressão, que envolve a pesagem e certificação de que tudo está de acordo. A última etapa é o revestimento, no qual o comprimido recebe uma película para mascarar o sabor, alterar a aparência e, por fim, é acondicionado em embalagem própria.

No que diz respeito ao princípio ativo, sua atuação ocorre quando a molécula se liga aos receptores específicos presentes em cada órgão. Essa ligação só ocorre quando há compatibilidade entre as moléculas, o que varia de acordo com a estrutura de cada uma delas. É essa interação que também pode causar os chamados “efeitos colaterais”, quando o princípio ativo se une tanto aos receptores desejados quanto aos não desejados, que também possuem afinidade com a molécula. Nesses casos, os elementos coadjuvantes atuam. Por exemplo, no tratamento do câncer, os medicamentos que visam eliminar células cancerígenas não são capazes de diferenciá-las das células saudáveis, resultando inevitavelmente na morte de células saudáveis também.

Existem diferentes formas de tornar a ação do medicamento mais rápida, dependendo de como ele é introduzido no organismo. Por exemplo, os medicamentos injetáveis têm efeito rápido, pois são administrados diretamente na corrente sanguínea. Eles agem mais rapidamente do que os medicamentos de administração oral, que precisam ser absorvidos pelo sistema antes de atingirem seu alvo. Tudo isso varia de acordo com o efeito esperado pelo medicamento e a maneira como deve impactar o corpo.

Todo o processo de fabricação de um medicamento, desde a manipulação até sua ação, é cuidadosamente analisado e pesquisado para evitar riscos e facilitar a vida humana, como qualquer processo tecnológico. No entanto, devido à complexidade da ação dos medicamentos em cada organismo e sua interação com os receptores, é inadequado consumi-los sem orientação especializada. Portanto, não se automedique!

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