Suplementos alimentares

By Marketing

O que são suplementos alimentares?

Antecipadamente como especificado pela ANVISA, suplementos não são medicamentos, por isso não servem para tratar, curar ou prevenir doenças.

Tendo isso em vista, também não estão classificados como EA’s (Esteróides Anabolizantes), pois não causam interferências hormonais.

Em suma suplementos alimentares são substâncias químicas desenvolvidas com a finalidade de fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação para dessa forma tornar a vida das pessoas mais prática e saudável

Por serem compactos podem ser levados e consumidos em qualquer hora e lugar. São encontrados na forma de pó, cápsulas, comprimidos, líquidos, dentre outros.

Quando o assunto é perder peso ou ganhar massa muscular, a primeira coisa que vem à mente é: como fazer isso de forma mais rápida

E sim, eles podem te auxiliar nesse processo, porém sempre aliado a uma alimentação controlada e um treinamento adequado ao objetivo a ser atingido.

Como resultado é sempre importante procurar um profissional da área que irá te direcionar da melhor forma.

Dessa forma suplementação é uma ferramenta para a adesão dos pacientes a tratamentos pela praticidade que trazem, devido a isso esta sempre presentes em planos alimentares recomendados por nutricionistas e médicos.

Os principais tipos de suplementos

Já pensou quantos suplementos existem? Esses são os mais conhecidos:

Hipercalóricos: como o nome diz, a função desse suplemento é trazer grande quantidade de calorias, sua composição é rica em carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas e minerais.

Proteicos: aqui está o famoso Whey Protein, a proteína extraída do soro do leite, porém não somente ele como também outros concentrados proteicos como a albumina (clara do ovo desidratada), proteína da carne dentre outros que trazem grandes quantidades de proteínas em sua composição, necessárias para a manutenção e regeneração da massa muscular.

Termogênicos: suplementos bastante utilizados no processo de emagrecimento acelerando o metabolismo e fazendo com que exista uma queima mais rápida e eficiente da gordura. Os mais comuns são as xantinas e a cafeína por exemplo contudo devem ser utilizados com muito cuidado, pois o uso em excesso pode causar ansiedade, doenças cardíacas e até mesmo a morte.

Antioxidantes: Neutralizam radicais livres que são produzidos durante a atividade física, retardando o envelhecimento.

Polivitamínicos e minerais: Comumente utilizados para suprir a demanda desses compostos que são de extrema importância para a manutenção da vida, que muitas vezes suas quantidades mínimas diárias não são atingidas pela alimentação, ou pelo pouco consumo de frutas, verduras e legumes.

Probióticos: microrganismos vivos que auxiliam o intestino a funcionar da melhor maneira possível.

Um público que abrange um grande número de pessoas são vegetarianos e veganos, e a indústria vem trabalhando para contemplar suas necessidades suplementares. 

Por não consumirem proteínas de origem animal, muitas vezes fica difícil suprir as necessidades proteicas diárias somente com alimentos de origem vegetal, já que estes são principalmente fontes de carboidratos e gorduras.

Para isso existem proteínas que são retiradas do soja, da ervilha, do arroz, dentre outras que podem ajudar a suprir essas necessidades.

Assim como suplementos que trazem vitamina B12 por exemplo, que é uma vitamina difícil de ser obtida sem alimentos de origem animal.

Produção de suplementos

Cada suplemento possui sua forma de fabricação específica.

Por exemplo, a produção do whey começa nas fazendas leiteiras, onde o leite é retirado da vaca e encaminhado para os laticínios.

Nos laticínios ocorre o processamento primário (a separação da nata do leite), e o processamento secundário (separação do soro do leite).

O leite possui duas principais proteínas, a caseína e o whey protein. Quando o pH do leite é alterado, a caseína coalha e se separa do soro, que fica sobre a caseína.

Por exemplo, na produção de queijo, o soro do leite é um subproduto que muitas vezes é descartado pelos laticínios, mas é nele que contém o whey protein.

Em seguida, o soro do leite é encaminhado para uma indústria, onde passa por vários processos que determinam a qualidade do whey protein final.

Os dois métodos básicos de processamento são a Filtração (micro/ultra) e a Troca iônica (Íon Exchange)

Filtração:  a microfiltração e a ultrafiltração são muito similares, a diferença é o tamanho dos “buracos” (poros) no “filtro” (membrana).

A membrana de microfiltração tem cerca de um micrômetro, o que é bem pequeno. Na ultrafiltração, a membrana é 4 vezes menor, cerca de 250 nanômetros ou 0,25 micrômetros.

Por se tratar de um processo físico e não químico, mantém maior nível de proteínas não desnaturadas.

Nesses processos a gordura e a lactose são filtradas para atingir um produto com pouca gordura e carboidrato, mas altamente proteico.

Quanto maior a porcentagem de proteína o whey possui, mais vezes teve de ser filtrado, aumentando o custo do produto final.

Íon Exchange: esse processo separa a proteína com base na carga elétrica, e os principais reagentes utilizados são o ácido clorídrico (HCl) e o hidróxido de sódio (NaOH), a carga das proteínas se junta a carga dos reagentes.

Esse processo é cerca de 80% mais barato que a filtração, porém devido aos reagentes utilizados, uma pequena fração das proteínas e alguns aminoácidos são desnaturados pela variação de pH.

A quantidade de proteína varia de 35% a 95%, quando se tem mais de 88% chama-se whey protein isolado (WPI), menos que isso são os concentrados (WPC).

Após as filtrações, a proteína é pasteurizada, evaporada e seca. Depois disso a secagem é feita em temperaturas baixas, a fim de evitar que a proteína desnature.

Um outro tipo muito interessante de whey é o hidrolisado (WPH), este é obtido por meio da quebra, realizada por enzimas, de algumas das ligações peptídicas existentes nas proteínas isoladas.

Ele é parcialmente digerido, porém o processo de hidrólise traz um sabor amargo, quanto maior o nível de hidrólise, mais amargo será o produto final.

Geralmente, os whey protein encontrados no mercado não tem mais de 20% de whey hidrolisado, já que isso teria maior custo ao fabricante e prejudicaria o sabor. 

Outro processo bem interessante é o de produção de aminoácidos, como a Glutamina e Creatina, dois suplementos bem conhecidos.

Podem ser fabricados de três formas: a primeira é por meio da hidrólise proteica, na qual as ligações peptídicas são quebradas até obter o aminoácido.

A segunda é por meio de sínteses químicas, onde os aminoácidos ou até mesmo vitaminas podem ser obtidas através de reações químicas em cadeia.

E o último método (que é o mais usado para obtenção da glutamina, o mais barato e o mais produtivo) é por meio da fermentação, que utiliza micro-organismos, como Corynebacterium glutamicum, cultivados em meios de cultura contendo glicose como fontes de carbono para a produção do composto, seguido da extração e da purificação da glutamina produzida. 

Atualmente, a demanda por novos suplementos juntamente com novas formas de consumi-los, cresce a cada dia, por isso o mercado deve estar sempre inovando.

Para um produto final de qualidade a escolha de melhor matéria prima é muito importante, com controle de qualidade adequado

E para isso é necessário a atuação de um engenheiro químico para monitorar e otimizar todos os processos contidos na indústria, trazendo inovações e melhorias para esses produtos.

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