Óleos essenciais: O que são e qual sua importância?

By Marketing

Provavelmente você já deve ter ouvido sobre os óleos essenciais e seus benefícios, já que estão cada vez mais presentes na rotina das pessoas. Mas são tantas informações que podemos até ficar perdidos! Nesse artigo, vamos explicar o que são os óleos essenciais de fato e sua importância.

Inicialmente, algumas de suas funções são:

  • Uso em aromaterapias;
  • Calmante;
  • Estimulador;
  • Conservante de alimentos;
  • Cicatrizante;
  • Desinfetante;
  • Agente de limpeza natural;
  • Inseticida, fungicida, bactericida e repelente.

São extraídos de sementes, folhas, raízes, flores, frutos ou até do tronco das plantas! Sempre de fontes naturais.
Esses óleos detêm o nome “essenciais” pelo fato de possuírem a essência da planta que são originados.  

Quais são e onde podemos aplicar?    

Alguns exemplos mais conhecidos de óleos essenciais e suas aplicações são:

  • Citronela: muito utilizado como aromatizante em perfumes, velas, incensos e desinfetantes por ter efeito repelente contra mosquitos e borrachudos. Muito usado também em aromaterapias;
  • Lavanda: utilizado em aromaterapia para tratamento de dores de cabeça e nervosismo. Ou também por massoterapeutas, que muitas vezes aplicam o óleo de lavanda na pele, pois causa efeito calmante;
  • Canela: possui propriedades e aplicações bactericidas, fungicidas, antidiabéticas e Antioxidantes;
  • Hortelã-pimenta: possui funções tais como desobstrução das vias nasais, energiza, e, se ingerido ou aplicado na pele, causa efeito calmante, alivia dores musculares, combate infecções bacterianas e diversas outras coisas;
  • Cravo-da-índia: conhecido por seus efeitos medicinais, como efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, antifúngicos, bactericidas e até mesmo afrodisíacos. Além disso, possui propriedades antissépticas.

Um pouco da história dos óleos essenciais:

O uso de óleos essenciais pela humanidade vem de longa data! Há relatos de até 2700 anos a.C. pelos chineses, que realizavam o uso de plantas como gengibre e ópio. Isso está descrito no mais antigo livro de ervas do mundo, o Shen Nung. Também há documentos que relatam uso pelos hindus, em até 2000 a.C. É possível identificar nos documentos que na época já havia um conhecimento rudimentar sobre destilação.

Ervas que conhecemos até hoje, como o capim-limão, datam desde a época das grandes civilizações egípcias. Mesmo não se tratando de extratos puros (dada a época), utilizavam-se muito deles como soluções alcoólicas, perfumes, cerimônias religiosas e até para fins terapêuticos.

No Brasil, a produção de óleos essenciais naturais começou por volta do início do século XX, realizando o extrativismo de espécies nativas, principalmente o do Pau Rosa. A partir da década de 1940, a produção no Brasil aumentou de modo significante, isso devido a alta demanda quando comparada a limitada fonte de suprimentos dos países ocidentais no período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Então inseriram-se novas culturas para a obtenção de seus óleos essenciais, assim como menta, laranja, canela, sassafrás, eucalipto, capim-limão, patchouli, etc.

Após esse período, muitas outras empresas internacionais do ramo de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC) e indústrias farmacêuticas se instalaram no país, que assim se consolidou no mercado de óleos essenciais, se solidificando e contribuindo com o comércio global, e desenvolvendo ainda, o mercado interno, que ainda hoje apresenta um potencial crescimento econômico.

E como está relacionado o mercado de óleos essenciais?

Óleos essenciais se encontram dentro da indústria de HPPC! A partir disso, coletaram-se alguns dados referentes ao setor, que mesmo com um ano cheio de incertezas dada a pandemia do novo coronavírus, se mostrou muito satisfatório. Então algumas informações sobre o mercado de óleos essenciais estão a seguir:

  • Crescimento de 5,8%, de acordo com o Painel de Dados de Mercado da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) (ano de 2020);
  • Segmento de cuidados com a pele teve alta de 21,9% (em 2020);
  • Após uma década deficitária, a balança comercial do setor brasileiro de HPPC registrou superávit de US $23.4 milhões em 2020;
  • Marcas de cosméticos incluem velas para massagem no catálogo de produtos;
  • Consultor da in-cosmetics Latin America, acredita que formulações com óleos essenciais têm espaço para crescer no mercado brasileiro da beleza, mas que marcas precisam comunicar melhor o potencial desses produtos.

E como fazer para lançar minha marca de óleos essenciais no mercado?

Antes de mais nada, para criar sua marca, você deve ter uma empresa / indústria que já esteja regularizada perante o órgão competente. Aprenda como começar uma empresa de cosméticos do zero!

Então, vamos entender como regularizar o óleo essencial em relação ao órgão fiscalizador, a ANVISA.

A ANVISA entende os óleos essenciais naturais como compostos aromáticos, obtidos através de matéria-prima vegetal, e com alta volatilidade. Visto isso, a ANVISA classifica os óleos essenciais dentre a classe de risco I (suas propriedades são básicas ou elementares).

Então, é necessário também uma licença de  funcionamento para que sua empresa possa produzir, distribuir, armazenar, transportar e comercializar seus produtos, assim como o óleo essencial. Para obter essa licença, é realizada uma vistoria pela Vigilância Sanitária Local (VISA), e, se aprovada, é fornecida à empresa.

Em seguida, também se faz necessário para a regulamentação, a Autorização de Funcionamento da Empresa (AFE), para conseguir registrar o óleo essencial pela ANVISA. Para conseguir essa autorização, deve-se enviar para a ANVISA um peticionamento, e após a aprovação, o Diário Oficial da União publica a autorização.

Logo, sua empresa estará certificada que está autorizada pela ANVISA e atuando como pede a Legislação Brasileira.

Mas e o Manual de Boas Práticas de Fabricação?

Por se tratar de um produto considerado da classe de risco I, como dito anteriormente, a ANVISA não exige um Manual de Boas Práticas de Fabricação para a produção de óleos essenciais.

Então o óleo essencial é notificado ou registrado?

Produtos da classe de risco I pela ANVISA não são registrados pois estes possuem documentações e especificações diferentes do que estariam contidos em um registro, portanto, apenas notificados.

E para uso dos óleos essenciais em alimentos?

A ANVISA está aprovando o uso de óleos essenciais em alimentos. Atualmente, podemos aplicar esses óleos somente na pele, no corpo, ou então inalado através de difusores. Vale considerar também, que em muitos países já utilizam os óleos essenciais naturais em alimentos, como forma de obter uma vida mais saudável.

Ficou interessado sobre a produção de óleos essenciais ou tem com alguma dúvida? clique aqui e converse com um consultor!

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