O termo é referido ao lançamento de qualquer matéria, seja ela líquida, gasosa ou sólida na atmosfera. Elas podem ser divididas em dois grupos: emissões pontuais e emissões fugitivas.
Fontes de emissões atmosféricas
As fontes de emissões dividem-se em dois grupos: o primeiro são as fontes naturais, que se referem às emissoras que naturalmente liberam gases na atmosfera, como queimaduras e erupções vulcânicas. O segundo grupo que será o foco do estudo são as fontes antropogênicas, fontes de criação humana de emissões de gases como queimadas, chaminés e gases de motores a combustão.
As fontes antropogênicas são divididas em dois grupos: fontes móveis e estacionárias:
Poluição atmosférica
Muitos desses gases lançados na atmosfera são gases poluentes e aceleradores do efeito estufa. Mas qual o critério para um gás ser considerado poluente?
A descrição geral de qualquer poluente atmosférico é qualquer substância que esteja em quantidade nociva à saúde, causando danos aos seres vivos e estruturas materiais. Os gases poluidores dividem-se em dois grupos: primários e secundários.
É comum ver emissões liberadas pelas chaminés e caldeiras na atmosfera, esse é um processo normal e vital para a função industrial. Todavia é necessário salientar que essas emissões devem estar em concentração e composição de acordo com a legislação estabelecida.
Assim são necessárias realizar medições pelo menos uma vez ao ano para checar a composição dos gases.
Em suma, essas medições coletam os dados sobre os gases lançados, como por exemplo o CO2, NO2, SO2, SO e outros gases anidro sulfurosos. Segundamente essas informações são encaminhadas para os órgãos ambientais responsáveis de cada estado: CETESB em São Paulo, FEPAN no Rio Grande do Sul, FATMA em Santa Catarina e o IAP do Paraná.
Cabe a estes órgãos realizar as medições e verificar se as emissões estão dentro dos limites aceitáveis, se a empresa não se adequar aos aos limites estabelecidos por lei ela terá um tempo para realizar mudança nos sistemas de controle de suas emissões e caso ainda não consiga atingir os padrões poderá ter seu laudo ambiental de operação não renovado para o ano seguinte.
Créditos de carbono
Elaborado em 1997 mas entrando em vigência apenas em 2005, o protocolo do Quioto teve como objetivo estabelecer metas a respeito dos gases do efeito estufa (GEE), entrando em vigor em 2005 ele engloba diversos países ele é aclamado por 55% das emissões mundiais. A unidade de medida para as metas de emissões é o “crédito de carbono”, tendo a equivalência de 1 crédito igual a 1 tonelada de gás carbônico (C02) e os outros gases calculados a partir da equivalência de carbono com o dióxido de carbono.
Tendo em vista essas informações em 1992 durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) criou-se o mercado de carbono que consiste em países que possuíssem créditos sobrando poderiam vender os pontos para países que estivessem emitindo gases poluentes e do efeito estufa em excesso. Dessa maneira os países podem firmar acordos entre si e conseguirem cumprir as metas nas reduções de emissões e desenvolvimento sustentável.
Neutralização e redução do dióxido de carbono
Usa-se a neutralização ou compensação para reduzir os efeitos dos gases do aquecimento global. Algumas técnicas utilizadas são o reflorestamento, utilização de fontes renováveis de combustíveis, produção de energia limpa como solar e eólica e hidroelétrica e a preservação florestal.
Já para as empresas, a neutralização do CO2 é um diferencial de produção e marketing que vem chamando a atenção do público, sendo um potencial atrativo para clientes que se preocupam com a proteção da fauna e flora ambiental.