5 provas que o aquecimento global existe!

By Marketing

Antes de pontuar as 5 provas de que o aquecimento global existe e está acontecendo, vale-se atentar a algumas diferenças. O efeito estufa é um fenômeno natural que estabelece a temperatura adequada para a vida na Terra, ou seja, trata-se de uma camada de gases que envolve o planeta, comparando se a um “cobertor”. 

No entanto, nas últimas décadas, a emissão de gases poluentes, como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4), principalmente, cresceram muito. Isso foi decorrente de diversas atividades humanas, tais como o desmatamento, queimadas, atividades industriais, queima de combustíveis fósseis, dentre outras, atividades essas que, consequentemente, acarretaram o que então se conhece por aquecimento global. Em outras palavras, é um fenômeno climático que consiste no aumento das temperaturas médias do planeta e do nível dos oceanos, agravando o efeito estufa. Todavia, para que não haja dúvidas de que o aquecimento global existe e deve ser combatido, confira 5 provas científicas listadas a seguir: 

1 – O planeta está ficando mais quente 

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o planeta está quase um grau mais quente do que estava antes do processo de industrialização. O estudo aponta que os 20 anos mais quentes foram registrados nos últimos 22 anos — as quatro primeiras posições deste ranking foram assinaladas entre 2015 a 2018. 

As consequências deste aumento de temperatura, segundo os cientistas, são catastróficas: o nível do mar vai subir, a temperatura e a acidez dos oceanos vão aumentar e a nossa capacidade de cultivar alimentos como arroz, milho e trigo estaria ameaçada. Se essa tendência continuar, a OMM informa que as temperaturas poderão subir de 3 a 5 graus até 2100. 

2 – Gás carbônico na atmosfera 

Gerada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, o dióxido de carbono faz com que a atmosfera absorva mais calor pelo acúmulo do gás emitido. Esse elemento chega a ser absorvido por alguns elementos da natureza, contudo, com o surgimento das indústrias, esse trabalho não tem sido suficiente para conter o aumento do gás na atmosfera. 

Prova disso são os dados coletados pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA). Segundo a entidade, o nível de gás carbônico na atmosfera da Terra cresceu pelo sétimo ano consecutivo. Em maio de 2019, os níveis médios de emissão foram de 414,7 partes por milhão (ppm) (maior marca registrada desde 1958). China e Estados Unidos são responsáveis por mais de 40% do total global de emissões, de acordo com dados de 2017 do Centro Comum de Pesquisa da Comissão Europeia e da Agência Holandesa de Avaliação Ambiental (PBL). 

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3 – O nível do mar aumentou 

O aumento do nível do mar — causado pelo crescimento da temperatura dos oceanos e o derretimento de geleiras — está diretamente ligado à elevação da temperatura global. Esse fenômeno prejudica regiões costeiras, tornando-as mais suscetíveis a alagamentos, além de facilitar a contaminação de reservas de água doce pela água do mar, o que afetaria plantas e animais que vivem nessas áreas. 

Um estudo da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS), publicado em julho de 2019, alerta a previsão média de aumento do nível dos oceanos é de 69 cm (num cenário positivo) e de 111 cm, caso as condições atuais permanecerem. Segundo os cientistas, ainda que o aumento da temperatura global possa ser limitado a 2°C, o aumento no nível do mar pode variar entre 36 e 126 cm.

4 – Alteração do regime das chuvas 

De acordo com pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, as mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global apontam para uma alteração no padrão de chuvas no Brasil, principalmente no Sudeste. O trabalho, baseado em dados meteorológicos de mais de sete décadas, indica um aumento médio no volume de água e na média de dias chuvosos em São Paulo. 

Já em relação ao Rio de Janeiro e Espírito Santo, os dados mostram que deverá chover menos, mas com chuvas mais intensas e tempestades mais frequentes. Pesquisadores envolvidos no estudo afirmam que essa tendência pode se tornar mais dramática, intensificando quadros climáticos. Em outras palavras: onde chove muito, choverá muito mais; onde há seca, ficará mais seco. As informações foram publicadas no International Journal of Climatology.

5 – Frio mais rigoroso 

A revista Nature Climate Change publicou, na edição de julho de 2019, importante pesquisa desenvolvida por cientistas ingleses, canadenses e holandeses sobre essa relação. De acordo com este trabalho, as ondas de frio estão, sim, no contexto do aquecimento global. 

Explica-se: nos últimos 100 anos, o planeta ficou 1 grau mais quente nos últimos 100 anos. E o que isso significa? Um dia mais quente no Ártico pode trazer frio para regiões contíguas, como a Europa e a América do Norte, resultando em frentes frias fora do comum, como as verificadas em maio de 2019 na Europa — em plena primavera! 

Atitudes que podem ajudar no combate ao aquecimento global

Nessa perspectiva, diante de todos os fatos expostos, é de extrema importância que todos se atentem para com a importância de se combater o aquecimento global. 

A mudança pode começar com pequenas atitudes como reduzindo o consumo de carne bovina uma vez que, a agropecuária é uma das maiores fontes de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, não só pela sua prática como pelo desmatamento associado. Representa 61% das emissões de GEE totais do Brasil, considerando o uso da terra. O gado, em seu processo de digestão, gera o gás metano, que causa o efeito estufa em uma proporção 21 vezes maior do que o gás carbônico, contribuindo fortemente para o aumento da temperatura média do planeta. Por isso, repense sua alimentação. Diminua o consumo de carne bovina, procurando substituí-la, quando possível, por outras fontes de proteína – preferencialmente vegetais. 

Outra atitude é com relação ao uso de canudos e copos descartáveis, já que esses utensílios são usados por poucos minutos e sua produção emite gases de efeito estufa. Além disso, são produzidos a partir de matéria prima fóssil, de um subproduto do petróleo. Assim, prefira recipientes duráveis, que poderão ser utilizados várias vezes, aproveitando assim o mais longamente possível os recursos consumidos na sua fabricação. Dessa forma, contribuindo juntos, o quadro atual com relação ao aquecimento global poderá ser revertido. 

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