Embalagens para alimentos: Como escolher a melhor embalagem para conservação

Para uma escolha responsável de embalagens, é importante considerar alguns pontos essenciais que prolongam e protegem a vida do produto em questão. 

Fatores que influenciam na escolha de embalagens

Primeiramente, deve-se considerar o tipo de alimento a ser conservado, proteínas e perecíveis devem ser mantidos em recipientes mais resistentes à temperatura, clima e umidade, por exemplo. Já alimentos de longa duração, como grãos, açúcar e sal, podem ser mantidos por mais tempo em sua embalagem sem perder a qualidade e a segurança inicial, se armazenados da forma correta. Portanto, o material escolhido é essencialmente influente na saúde do alimento. 

Além disso, outro fator que deve ser destacado é o custeamento para determinada embalagem. Isso pois, é crucial equilibrar o valor da embalagem com seu orçamento, público alvo, durabilidade e a realidade do fabricante. Desta forma, alguns tipos de embalagens são essencialmente mais caros que outros, por exemplo, alguns metais, madeiras e tipos de vidrarias. No âmbito sustentável, os plásticos biodegradáveis, geralmente, custam em torno de 20 à 30% a mais que o material comum, devido o custeamento de sua produção complexa e o uso de matérias-primas naturais. 

Tipos de materiais para a conservação

Plásticos Rígidos

As embalagens plásticas rígidas são, na maioria das vezes, fabricadas com PET  (polietileno tereftalato) ou PEAD (polietileno de alta densidade). Esses materiais são  bastante valorizados por sua resistência e durabilidade, oferecendo uma proteção sólida  para os produtos durante o transporte e o armazenamento. A escolha entre PET ou  PEAD depende das necessidades específicas de cada produto, como resistência,  barreira contra umidade e oxigênio, e compatibilidade com o conteúdo interno. Setores  como o de alimentos, bebidas e cosméticos fazem uso frequente desse tipo de  embalagem, principalmente em garrafas e frascos. Além da segurança que oferecem,  essas embalagens são práticas e, em muitos casos, recicláveis se recicladas e tratadas  da forma correta, o que colabora com práticas sustentáveis. 

Papel

O papel é uma alternativa bastante usada em embalagens por ser versátil e mais amigável ao meio ambiente. No entanto, por ser um material mais frágil, nem sempre consegue garantir a proteção adequada dos alimentos, o que pode comprometer a sua conservação em certos casos. O material é sensível à umidade, por exemplo. 

Papelão

Comparado ao papel comum, o papelão é mais espesso e resistente, sendo amplamente  utilizado em embalagens por conta disso. Além de ser leve e fácil de manusear, é produzido a partir de materiais recicláveis e também pode ser reaproveitado. Mesmo assim, assim como o papel, não é a melhor opção para embalar produtos que exigem conservação por um período longo de tempo. 

Alumínio

O alumínio é bastante presente em embalagens alimentícias, especialmente por sua capacidade de proteger contra umidade e conservar o frescor dos alimentos. Latas de alumínio, por exemplo, são leves, resistentes e conseguem manter bebidas geladas e gaseificadas por mais tempo. Um grande destaque do alumínio é que ele pode ser reciclado várias vezes sem perder sua qualidade, o que faz dele uma opção sustentável e viável em uma indústria. 

Vidro

Muito comum em produtos como molhos, conservas, compotas e também perfumes, o vidro é um material valorizado por manter o sabor, aroma e qualidade dos itens que embala. Ele funciona como uma barreira eficiente contra a entrada de gases e outros elementos externos, protegendo bem o conteúdo. 

Embalagem Plástica Flexível

Esse tipo de embalagem é bastante versátil e serve para os mais variados produtos.  Normalmente é feito com polietileno linear de baixa densidade (PELBD) ou polietileno  de baixa densidade (PEBD). É uma opção prática e eficiente, principalmente quando se  busca flexibilidade e leveza na embalagem. Porém, não protege o alimento de impactos,  o que pode levar o produto a ser amassado e prejudicado. 

Conclusão

A escolha da embalagem certa para um determinado produto/alimento é muito mais do que uma questão de estética ou prática. Ela tem um impacto direto na qualidade do produto, sua durabilidade e até mesmo na adaptação do consumidor. Cada tipo de alimento exige cuidados específicos, enquanto produtos perecíveis precisam de embalagens que garantam resistência a mudanças de temperatura e umidade, itens de longa duração podem ser armazenados por mais tempo com embalagens mais simples. 

Além disso, o custo das embalagens não pode ser ignorado. É preciso encontrar um equilíbrio entre o valor investido no material, a funcionalidade e as necessidades do público-alvo. Embora opções como plásticos rígidos e flexíveis sejam comuns pela relação custo-benefício, materiais como vidro e alumínio, por exemplo, oferecem uma proteção superior e ajudam a preservar as características  originais dos alimentos armazenados. 

Nos dias atuais, a sustentabilidade também não pode ser ignorada diante dessa  decisão, pois o aumento da demanda por alternativas ecológicas, como plásticos  biodegradáveis e outros materiais sustentáveis, exige que os fabricantes  considerem não apenas o custo imediato, mas também o impacto ambiental de  suas escolhas a curto, médio e longo prazo. 

No fim das contas, a melhor embalagem para um alimento depende de um  equilíbrio entre proteção, custo, praticidade e compromisso com a  sustentabilidade.

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