A vodka é uma das bebidas mais versáteis e mais consumidas na atualidade, em países frios ela é comumente consumida na sua forma pura, já em outros lugares, como no Brasil e nos Estados Unidos, costuma-se consumi-la em drinks e misturas.
Não se sabe muito acerca da origem da vodka, entretanto o mais conhecido é que essa bebida surgiu durante a dinastia de Ivanovichi por volta do século XVI, quando mercadores italianos chegaram nas fronteiras com Grappas, bebida derivada de uva com um alto teor alcoólico, após experimentarem essa bebida, os russos desenvolveram a vodka, de um forma simples, com qualquer coisa que fosse possível fermentar. Era uma bebida extremamente requisitada no rigoroso inverno russo.
Em 1893, o cientista Dimitri Ivanovich Mendeleev, após 1 ano de testes, apresentou a fórmula ideal para a vodka, 40% álcool etílico e 60% água, entretanto hoje em dia encontramos concentrações alcoólicas em uma faixa de 35% até 60%, resultado de adaptações das produtoras de acordo com seus interesses. Durante a primeira e a segunda guerra mundial, a vodka foi amplamente usada como antisséptico e estimulante para os combatentes russos, uma vez que a vodka diminuía os limites morais para a luta e controla o nível de adrenalina no sangue, dando um maior controle durante o combate.
Toda vodka é composta apenas por álcool etílico e água, o que difere um produto de outro são os ingredientes utilizados para a etapa de fermentação e qualidade dos processos pelos quais a bebida passa.
A seguir, será listado alguns dos ingredientes mais comuns, e uma descrição do perfil de sabores que os mesmos proporcionam:
O primeiro passo para a produção de vodka é a moagem dos grãos, é a transformação inicial do malte na vodka, a matéria prima de escolha é triturada e encaminhada para o processo de maltagem.
Em seguida, é necessário o processo de maltagem, uma vez que a matéria prima triturada não apresenta enzimas para a quebra do malte em açúcares menores. Triturando ainda mais e misturando com água, dessa forma forma-se o mosto.
Com o mosto em mãos, segue-se para a fermentação, que ocorre em um tanque hermeticamente fechado, onde são adicionados microrganismos anaeróbios que irão, que consumir os açúcares ali presentes e produzir o álcool durante esse processo.
O produto da fermentação possui um teor alcoólico muito baixo, por este motivo se faz necessário o uso de um destilador fracionado, que atuará separando os componentes ali presentes, através da diferença da temperatura de ebulição. Devido ao fato da temperatura de ebulição da água e do álcool serem relativamente próximas (100ºC e 76ºC), para se obter um produto de topo com 90% de concentração alcoólica serão necessárias subsequentes destilações.
O produto obtido da destilação possui uma quantidade considerável de impurezas, por isso faz-se necessário o processo de retificação e em seguida filtragens em três etapas, a primeira utilizando carvão ativado, em seguida com um filtro de filtragem fina e por último um filtro de cartucho.
A vodka diferente dos outros destilados, tem grande parte dos sabores e dos aromas retirados durante o processo, entregando um produto extremamente puro, com traços extremamente discretos de sabor e aroma. Entretanto, pode acontecer do produto final possuir algum aroma ou gosto indesejável, sendo assim utiliza-se de um procedimento chamado de aromatização, que consiste em disfarçar tais características indesejáveis a partir de frutas, café, pimenta, etc.
A seguir, à título de curiosidade, algumas marcas famosas de vodka e seus ingredientes:
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