O mundo dos cosméticos está sendo transformado pelo crescente interesse no estilo de vida vegano. Até mesmo aqueles que não adotam totalmente essa filosofia estão buscando alternativas éticas e conscientes. De acordo com pesquisas da CONAQ em 2017, 63% dos brasileiros expressaram o desejo de reduzir o consumo de carne. E à medida que essa conscientização se espalha, estamos cada vez mais preocupados não só com os testes realizados em produtos, mas especialmente com os testes em animais.
Inspiradas por essa tendência, empresas como Lush Fresh Handmade Cosmetics, KDV Vegan Beauty e The Body Shop enxergaram uma oportunidade para entrar no mercado com produtos que atendem aos adeptos do veganismo e também àqueles que buscam consumir de forma consciente. Os benefícios dos cosméticos veganos incluem a redução de alergias, pois não contêm agentes químicos, e a suavidade no tratamento da pele sensível, uma vez que são isentos de detergentes agressivos.
Para as empresas que consideram abraçar a produção de cosméticos veganos, há vantagens significativas. Além de elevar a imagem da empresa perante a sociedade, muitos consumidores valorizam empresas comprometidas com o meio ambiente e com o bem-estar animal. Além disso, a penetração desse nicho em crescimento apresenta um novo público consumidor, atraído pela qualidade que os cosméticos veganos oferecem. Eles passam por testes rigorosos que requerem certificações internacionais, garantindo sua excelência.
Um exemplo notável é a L ́arree, fundada por Marcos Godoy em 2012, que lançou uma linha completamente vegana. Começando com três produtos, hoje a marca oferece mais de 120 soluções para diversas necessidades capilares. Godoy destaca: “Criei a marca com a missão de levar o melhor da cosmetologia mundial através de soluções em tratamentos para todas as necessidades capilares…” (cosmeticinnovation).
No entanto, é crucial distinguir entre cosméticos veganos e produtos naturais ou orgânicos. Esses termos frequentemente geram confusão, apesar de suas diferenças claras e certificações específicas. Por exemplo, um produto natural pode conter cera de abelha, enquanto um produto vegano exclui completamente ingredientes de origem animal. Essas distinções levam a substituições inteligentes, como cera de abelha por ceras vegetais, proporcionando opções amigáveis aos animais.
Para uma produção bem-sucedida e vendas atrativas, os empreendedores devem abordar esse caminho com conhecimento do veganismo, compreensão de sua aplicação na produção cosmética, insights sobre as intenções de compra do público-alvo e garantia de certificações apropriadas. Essa abordagem é a base do sucesso nesse mercado em evolução. Invista no futuro da beleza consciente, faça parte da transformação!
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