O impacto da embalagem e do armazenamento no shelf life de cosméticos e saneantes
- By Marketing
- Boas práticas de fabricação, Cosméticos, Desenvolvimento Sustentável
Resumo
O conceito de shelf life, ou vida útil de um produto, é crucial para a indústria de cosméticos e saneantes, pois garante a segurança e a qualidade para o consumidor. A estabilidade de um produto é influenciada por fatores internos e externos, que podem causar a degradação e a perda de eficácia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil e órgãos internacionais exigem que as empresas realizem estudos técnicos para comprovar que os produtos mantêm suas características até o fim do prazo de validade.
A embalagem tem um papel fundamental, pois atua como uma barreira protetora contra agentes de deterioração. Novas tecnologias de embalagem, como as do tipo airless e as sustentáveis, ajudam a prolongar a vida útil do produto e a reduzir o impacto ambiental. Em suma, o shelf life não é apenas uma data, mas um fator estratégico que une segurança, inovação e sustentabilidade na cadeia de produção.
INTRODUÇÃO
A durabilidade de um produto é feita com base em um estudo técnico conhecido como análise de shelf life, ou em tradução livre “tempo de prateleira”. O procedimento em questão é fundamental para determinar a vida útil do produto, para manter com excelência suas características dentro do padrão de segurança e qualidade determinado e exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
O shelf life, além de um indicador para o consumidor, é também um indicador estratégico para as indústrias, afetando diretamente o armazenamento, exportação, controle de perdas, entre outros. No setor de cosméticos e saneantes, uma alteração na cor, textura e odor, pode representar um prejuízo em devoluções e reclamações, comprometendo a competitividade no mercado e a experiência do consumidor.
Nesse contexto, escolher adequadamente a embalagem e as condições de armazenamento são essenciais para garantir a durabilidade e qualidade do produto, trazendo impacto direto a uma boa experiência para o consumidor além de reduzir os riscos econômicos e ambientais.
DESENVOLVIMENTO
O shelf life, ou vida útil de um produto, refere-se ao período durante o qual ele permanece seguro, eficaz e com qualidade aceitável para o consumo ou uso. No caso de produtos cosméticos e saneantes, esse conceito se torna ainda mais relevante, uma vez que afeta diretamente a saúde do consumidor, a eficácia do produto e sua sustentabilidade no mercado. A correta definição e controle do shelf life contribuem para evitar falhas de qualidade, reações adversas e perda de propriedades funcionais. A durabilidade dos produtos cosméticos e saneantes está diretamente ligada à estabilidade de sua formulação. A perda de qualidade pode ocorrer por diversos fatores, como alterações químicas, proliferação microbiana, oxidação de ingredientes ativos e mudanças sensoriais, como odor ou textura. Produtos veganos e naturais, por exemplo, costumam evitar o uso de conservantes sintéticos, corantes artificiais e estabilizantes. Embora essa prática os torne mais saudáveis e alinhados às preferências de consumidores conscientes, também os torna mais suscetíveis à degradação. Produtos naturais frequentemente exigem condições específicas de armazenamento, como controle rigoroso de temperatura, umidade e iluminação.
Qualquer falha durante o transporte ou estocagem pode afetar a integridade do produto final. O não cumprimento dessas condições pode acelerar processos de degradação, diminuindo drasticamente o shelf life.
As embalagens desempenham um papel fundamental na preservação da vida útil dos produtos. Elas são projetadas para oferecer barreiras físicas e químicas contra os principais agentes de deterioração, como luz, umidade, oxigênio e microrganismos.
De acordo com sua função e material, as embalagens são classificadas em:
- Embalagens primárias: estão em contato direto com o produto e têm função protetora e funcional.
- Embalagens secundárias: protegem as embalagens primárias e auxiliam no agrupamento e transporte. Embalagens terciárias: utilizadas para facilitar o manuseio e distribuição em larga escala.
Essas embalagens podem conter tecnologias que ajudam a retardar reações enzimáticas, evitar contaminações e controlar a umidade interna, contribuindo significativamente para a estabilidade do produto. Além disso, muitos desses produtos utilizam ingredientes delicados, como óleos essenciais e extratos vegetais, que possuem estabilidade reduzida e oxidam com facilidade. Isso compromete não apenas a segurança, mas também a eficácia e a experiência sensorial do produto.
Shelf life é um termo em inglês que significa, em tradução livre, “tempo de prateleira”. Refere-se a vida útil de um produto, ou seja, o período em que o produto pode ser armazenado mantendo suas qualidades desejáveis. Existem dois principais tipos de shelf life:
- Microbiológico: Garante que o produto não apresenta riscos à saúde do consumidor, devido à proliferação de bactérias, fungos ou outros microrganismos.
- Sensorial: Características como odor, textura e cor devem ser mantidas.
Fatores que afetam o shelf life são os Microbiológicos: Microrganismos como bactérias, fungos e leveduras são responsáveis por grande parte da deterioração dos produtos. Esses microrganismos tanto deteriorantes quanto patogênicos (causadores de doenças) tornam o produto impróprio para o consumo.
- Químicos: reações químicas, como oxidação de gorduras e a hidrólise, podem alterar o sabor, o aroma e a textura. A oxidação é uma reação comum que ocorre quando os produtos são expostos ao oxigênio.
- Físicos: fatores como umidade, temperatura e luz influenciam na preservação dos produtos, a umidade pode favorecer o crescimento de microrganismos, enquanto a exposição a luz acelera reações químicas e degrada vitaminas sensíveis.
Esses fatores podem atuar de forma isolada ou em conjunto, acelerando a degradação do produto e reduzindo a shelf life.
No Brasil, o shelf life de cosméticos e saneantes é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), responsável por estabelecer as diretrizes de segurança e qualidade desses produtos até o fim do prazo de validade indicado. Para cosméticos, destaca-se a RDC n°48/2013 regulamento técnico de boas práticas de fabricação para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, conforme a RDC todos os cosméticos e os demais citados, devem ser fabricados de forma padronizada, atendendo o padrão de qualidade da anvisa, complementando com o guia de estabilidade de produtos e cosméticos (2004) documento técnico que orienta os estudos de estabilidade necessários para a definição do prazo de validade, temos a RDC n°752/2022 que classifica os cosméticos por grau de risco, determinado quando há obrigatoriedade de registro, além disso, a RDC n°211/2005 regulamenta o registro de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.
Por sua vez, os saneantes são regulamentados pela RDC n° 59/2010 que dispõe sobre os procedimentos e requisitos técnicos para a notificação e o registro de produtos e saneantes, enquanto a RDC n°332/2005 tem como objetivo prevenir agravos à saúde. A ação reguladora de garantia de qualidade de produtos é serviços, bem como a fiscalização. Além disso, a norma do Mercosul, resolução GMC n°54/2009, pontua rotulagem e estabilidade. Essa resolução prevê que os fabricantes comprovem, por meio de estudos técnicos, a manutenção microbiológica e estabilidade química dos produtos durante sua vida útil.
Internacionalmente, as legislações seguem o mesmo padrão de rigidez. A União Europeia, com o Regulamento (EC) n°1223/2009, tem como objetivo garantir a segurança dos cidadãos da UE, por meio da exigência de relatórios de segurança que contenham estudos de estabilidade, segurança, eficácia, além de informações sobre os ingredientes e modo de uso. No caso dos saneantes, a União Europeia regulamenta com base na n°528/2012, abrangendo produtos como desinfetantes, conservantes e inseticidas, e exige também que os fabricantes provem a eficácia, segurança e estabilidade do produto.
Dessa forma, as regulamentações tanto nacionais quanto internacionais têm um papel fundamental na definição e comprovação do shelf life. Elas asseguram a segurança do concreto e suas embalagens são projetadas para proteção contra os fatores de deterioração.
Barreira contra contaminação: as embalagens fornecem uma barreira que impede a entrada de microorganismos e outros contaminantes; isso é essencial para mantê los em condições usuais.
Controle de umidade e oxigênio: matérias-primas, como filmes PET, PE, BOPP, PP e alumínio, são usadas para controlar a permeabilidade ao oxigênio e à umidade, prevenindo a oxidação e o crescimento de microorganismos.
Proteção Física: as embalagens protegem contra danos físicos durante o transporte e armazenamento.
Características ideais das embalagens: material de alta barreira: para oferecer alta barreira contra gases e vapores, protegendo da exposição a oxigênio e umidade.
Tecnologias ativas e inteligentes: embalagens ativas podem absorver ou liberar substâncias para prolongar o shelf life, enquanto embalagens inteligentes monitoram e indicam a condição dos cosméticos e saneantes.
Importância da Embalagem na Logística e Distribuição: Além de preservar alimentos, as embalagens são de extrema importância na logística e na distribuição. As embalagens protegem durante todo o processo, desde a separação até a distribuição, garantindo que cheguem ao final do processo em perfeitas condições.
Inovação em Embalagens de Cosméticos e Saneantes:
Embalagens airless: É uma embalagem sem ar, sistema tecnológico e revolucionário que permite que um pistão integrado que sobe a cada utilização empurrando de forma efetiva o produto para o dispensador a partir da base da garrafa; esse design elimina o espaço de ar comum.
Embalagem sustentável: São aquelas feitas com material biodegradável, orgânico e renovável; seu objetivo é reduzir o impacto ambiental.
Alguns exemplos são:
– Embalagens de papel reciclável.
– Embalagens de plástico do milho.
– Embalagens de fibra do coco.
– Embalagens de fécula da mandioca.
– Embalagem de plástico PLA (poliácido láctico).
– Embalagem de vidro.
– Embalagem Multicamada:
– Embalagens multicamadas podem ser cartonadas, laminadas, entre outros. As laminadas são formadas pela sobreposição de materiais, como filmes plásticos, metalizados e/ou papéis. Essa mistura de produtos amplia a gama de produtos que podem ser embalados em uma mesma embalagem.
E existem falham que interferem nas embalagens afetando o shelf life como:
Barreira contra oxigênio fraca: Permite a oxidação e outras reações químicas, além de favorecer o crescimento de microrganismos, resultando na perda de qualidade.
Barreira contra umidade fraca: Favorece o crescimento de bactérias, fungos, causa condensação interna em cosméticos e pode levar à degradação dos produtos.
Material da embalagem inadequado: Embalagens não herméticas ou que não bloqueiam a luz, permitem a entrada de oxigênio, luz e umidade, acelerando a degradação.
Portanto, o shelf life não é apenas um prazo, mas um fator estratégico que conecta segurança, inovação e sustentabilidade, escolhas adequadas de embalagens e armazenamento garante qualidade e confiança e reduz perdas econômicas e impactos ambientais.
O armazenamento inadequado é um dos principais fatores que comprometem a estabilidade e a segurança de cosméticos e saneantes, impactando diretamente sua vida útil, conhecida como shelf life. A exposição desses produtos a condições adversas pode resultar em alterações sensoriais, redução da eficácia dos ingredientes ativos e, em casos mais graves, torná-los impróprios para uso, em razão da contaminação microbiológica. Variáveis como temperatura, luminosidade, umidade e oxigênio desempenham papel crucial na degradação das formulações, acelerando reações químicas e favorecendo o desenvolvimento de microrganismos.
A estabilidade de um produto cosmético ou saneante depende de uma interação complexa entre seus componentes ativos e inativos, além de fatores relacionados à formulação, ao processo de fabricação, ao material de acondicionamento e às condições ambientais e logísticas às quais o produto é submetido. Essas alterações podem ser classificadas como extrínsecas, quando causadas por fatores externos, ou intrínsecas, quando decorrem de propriedades da própria formulação.
Entre os fatores extrínsecos, destaca-se o tempo, que leva ao envelhecimento do produto e altera suas características físico-químicas, microbiológicas, toxicológicas e organolépticas. A temperatura também exerce influência significativa: temperaturas elevadas aceleram reações químicas, afetando viscosidade, odor, cor e atividade funcional; já temperaturas muito baixas podem provocar turvação, cristalização e precipitação. Tais oscilações são ainda agravadas por falhas nos processos de fabricação, transporte ou estocagem.
A exposição à luz e ao oxigênio é outro fator relevante, pois favorece a formação de radicais livres e desencadeia reações de oxirredução. Produtos fotossensíveis devem ser acondicionados em embalagens opacas ou escuras, e frequentemente necessitam da adição de antioxidantes na formulação para conter o processo de oxidação. A umidade, por sua vez, afeta especialmente cosméticos em forma sólida, como talcos, sabonetes em barra, sombras e sais de banho, podendo causar alterações no aspecto físico, na textura e no peso, além de favorecer a contaminação microbiológica.
O material de acondicionamento também tem impacto direto sobre a estabilidade do produto. Substâncias como vidro, plástico, papel ou metal devem ser compatíveis com a formulação. Para tanto, são necessários testes específicos que avaliem a interação entre os ingredientes do produto e os componentes da embalagem, a fim de garantir sua integridade durante todo o período de validade. Em produtos com base aquosa — como emulsões, géis e suspensões —, é fundamental a presença de conservantes eficazes, testados por métodos como o Challenge Test, além da observância às Boas Práticas de Fabricação (BPF).
Outro fator extrínseco relevante é a vibração, comum durante o transporte, que pode comprometer a estabilidade de emulsões e suspensões, provocando separação de fases, alterações na viscosidade e compactação dos ingredientes. Essa instabilidade pode ser agravada por flutuações de temperatura ao longo da cadeia logística.
Quanto aos fatores intrínsecos, estes estão relacionados à natureza da formulação e às interações entre seus ingredientes. As incompatibilidades físicas incluem alterações perceptíveis, como precipitação, cristalização, separação de fases e formação de gretas. Já as incompatibilidades químicas podem decorrer de desequilíbrio de pH, reações de oxirredução, hidrólise ou interações entre ingredientes. Tais reações podem comprometer a eficácia e segurança do produto, além de alterar suas características sensoriais.
Destaca-se, ainda, a importância de se considerar as interações entre a formulação e o material de acondicionamento, que podem provocar alterações físico-químicas significativas. Tais interações devem ser analisadas por meio de estudos de estabilidade, os quais permitem identificar reações indesejadas e assegurar a segurança e eficácia do produto durante seu ciclo de vida.
Para garantir essas condições ideais de estabilidade, os produtos devem ser armazenados em locais secos, ventilados, com temperatura controlada e protegidos
da exposição direta à luz solar. O uso de prateleiras ou pallets elevados do chão evita o contato com umidade e possíveis contaminantes. As embalagens devem ser compatíveis com o tipo de produto e proporcionar barreiras contra agentes externos, como umidade, oxigênio e microrganismos.
Além disso, cosméticos devem ser armazenados separadamente de alimentos e produtos de uso doméstico, prevenindo reações cruzadas ou contaminações acidentais. No caso dos saneantes, é essencial respeitar a classificação por classe de risco, mantendo a rotulagem adequada com símbolos de perigo, conforme as normas do Sistema Globalmente Harmonizado (GHS). Também é fundamental restringir o acesso desses produtos a crianças e animais, evitando intoxicações e acidentes domésticos.
Exemplos de degradação causada por armazenamento inadequado incluem a alteração da fragrância e da composição de xampus expostos à luz solar, devido à ação dos raios ultravioleta, que estimulam a degradação dos ingredientes e a proliferação de microrganismos. Já os saneantes armazenados em recipientes mal vedados representam risco químico e biológico, podendo contaminar alimentos e água, além de provocar irritações, intoxicações e danos ao sistema nervoso em casos de exposição prolongada.
A embalagem e o armazenamento são, portanto, fatores extrínsecos cruciais que impactam diretamente o shelf life de um produto. Enquanto a embalagem age como uma barreira protetora contra agentes externos, o armazenamento adequado — com controle de temperatura, umidade e higiene — previne a deterioração e assegura que o produto mantenha sua qualidade até a data de validade.
No Brasil, a obrigatoriedade da indicação do prazo de validade nas embalagens é regulamentada pela Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), que também exige a informação sobre riscos à saúde e segurança dos consumidores. Nesse contexto, o estudo de estabilidade torna-se um instrumento fundamental para a indústria, permitindo avaliar a qualidade, a eficácia e a segurança dos produtos ao longo do tempo. Sem esses estudos, não seria possível garantir que medicamentos, cosméticos ou saneantes se mantenham seguros e eficazes até a data indicada em suas embalagens.
Além da proteção à saúde do consumidor, os testes de estabilidade também são cruciais para a reputação das marcas, uma vez que falhas no desempenho do produto geram insatisfação, prejuízos financeiros e custos elevados com reformulações e recalls. Assim, esses testes são conduzidos com rigor técnico, e seus resultados são avaliados criteriosamente.
A data de validade, por sua vez, informa o período durante o qual o produto mantém suas propriedades dentro dos padrões de qualidade e segurança definidos pelo fabricante. O respeito a esse prazo evita riscos à saúde e contribui para o combate ao desperdício, ao garantir que apenas produtos adequados sejam utilizados ou comercializados.
Por fim, os desafios contemporâneos relacionados à sustentabilidade e à preservação de produtos envolvem questões como o consumismo, a obsolescência programada, a desinformação sobre práticas sustentáveis e a dificuldade de acesso a tecnologias ecológicas, especialmente em regiões mais vulneráveis. Além disso, entraves como a degradação ambiental, a logística ineficiente e a baixa adesão a práticas como reciclagem e compostagem dificultam a consolidação de processos sustentáveis ao longo da cadeia de produção, armazenamento e consumo.
CONCLUSÃO
Com base na análise, fica claro que o shelf life é mais do que um simples prazo de validade; ele é um elemento central para garantir a segurança, a eficácia e a qualidade dos produtos cosméticos e saneantes. A complexidade do tema exige que a indústria não apenas siga as regulamentações rigorosas, mas também invista em pesquisa e tecnologia. Falhas nesse processo podem comprometer a saúde do consumidor, além de gerar prejuízos financeiros e ambientais.
Portanto, a escolha cuidadosa da embalagem, o controle do armazenamento e a atenção a todos os fatores que influenciam a estabilidade do produto são essenciais. Ao garantir que o produto chegue ao consumidor em perfeitas condições, a indústria não só cumpre sua responsabilidade, mas também fortalece sua reputação e contribui para um consumo mais consciente e sustentável. O estudo do shelf life é, assim, um campo de extrema relevância, que conecta ciência, engenharia e as expectativas do mercado.
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