ALUMÍNIO NO DESODORANTE

CONTEXTUALIZAÇÃO: 

Atualmente, a saúde dos brasileiros vem se tornando uma pauta muito comentada, principalmente quando diz respeito aos cuidados com a pele. As mídias sociais estão cada vez mais voltadas para o bem estar e a beleza corporal, as axilas não ficam de fora dessa, desodorantes que auxiliam no clareamento dessas áreas ou que reduzem por mais tempo o odor são bastante disseminados. Mas a presença de derivados de alumínio em grande parte desses produtos vem levantando discussões, em razão dos possíveis malefícios que os mesmos podem causar.  

ODOR NAS AXILAS: 

Acredita-se, em muitos casos, que o mau cheiro das axilas é causado pela transpiração, mas isso não é totalmente verdade, o suor é incolor e inodoro, os fortes odores são formados na pele, depois do suor ser secretado, pela ação bacteriana, que encontra nas axilas um ambiente favorável para a proliferação, contudo, a transpiração auxilia nesse processo, servindo de consumo para o crescimento bacteriano. 

Pelo fato do Brasil ser um país tropical, há aumento na quantidade de suor produzido pelo corpo da população, faz-se assim, necessário uma rotina de higiene pessoal mais constante. No entanto, alguns produtos auxiliam com os odores, sendo o país um dos maiores consumidores de desodorantes e antitranspirantes do mundo. 

DESODORANTES: 

Na tentativa de se reduzir ou até eliminar esses fortes odores, foram criados produtos cosméticos com essas finalidades, que se dividem em duas categorias: os desodorantes e os antitranspirantes. 

Para começar, os desodorantes atuam reduzindo o número de microrganismos na região aplicada , mascarando os odores, através de substâncias antissépticas. Enquanto os antitranspirantes atuam bloqueando ou limitando a secreção do suor no local de aplicação, os principais compostos que auxiliam para a obtenção desses resultados são os derivados de alumínio. 

ALUMÍNIO: 

O alumínio é um dos metais mais abundantes no planeta, fazendo com que ele esteja bastante presente no cotidiano das pessoas, seja em embalagens, cosméticos, processamento de alimentos e até no tratamento de água. Com isso, muito se discute sobre sua influência tóxica em relação a frequente exposição humana, mas apesar das pesquisas, ainda é algo incerto.

Nesse sentido, os questionamentos e pesquisas associaram cosméticos, principalmente antitranspirantes, os quais contêm derivados de alumínio em sua formulação a problemas como reações alérgicas, câncer de mama e Alzheimer. Contudo, como apontado anteriormente, as possibilidades não são descartadas, mas os resultados experimentais são inconclusivos. 

REAÇÕES ALÉRGICAS: 

Como os produtos em questão são utilizados diariamente, ao serem absorvidos pela pele, podem ocasionar efeitos tóxicos, como dermatite e urticária. Eventualmente são percebidas irritações, causando sensação de ardor e queimação. Outros sintomas como intensas dores de cabeça e sintomas oculares podem ser observados em pessoas que possuem sensibilidade elevada. 

CÂNCER DE MAMA: 

Para começar, o câncer surge de alterações genéticas celulares, que resultam na modificação do controle de crescimento das células afetadas, causando uma multiplicação desordenada das mesmas na mama, e consequentemente, um tumor. Dessa forma, com o aumento das discussões e pesquisas, foram encontradas evidências de que os compostos de alumínio, presentes em desodorantes, podem estar envolvidos na incidência do câncer de mama. 

Destaca-se como evidência, observações clínicas que apontam um grande número de tumores na área superior externa da mama, em regiões de aplicações desses produtos. Uma vez que é um local considerado pouco mutável geneticamente, interpreta-se que um fator externo esteja provocando essas mutações, havendo a possibilidade de ser o alumínio presente nos cosméticos. 

ALZHEIMER: 

O mal de alzheimer trata-se de um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, o sintoma mais conhecido é perda de memórias e a presença de depressão e ansiedade, mas em estágios avançados observa-se dificuldades para falar, ou até mutismo, dor para comer, infecções decorrentes, incontinência urinária e fecal e deficiência motora progressiva até a restrição ao leito. Nesse sentido, a doença instala-se de modo que o processamento das proteínas do sistema nervoso central não seja realizado da forma correta, surgem então proteínas inúteis e até tóxicas, e consequentemente, ocorrem perdas de neurônios essenciais para a linguagem e o raciocínio. 

Infelizmente, não há cura, mas possui tratamento, que se baseia em retardar e preservar pelo máximo de tempo possível as funções intelectuais. Além disso, não se sabe ao certo a causa dessa doença, mas acredita-se que é geneticamente determinada e é influenciada pela idade, contudo há pesquisas que a associam com o alumínio. 

Nesse sentido, as primeiras evidências encontradas sobre a relação do alumínio com o alzheimer procedem de 1965, sugerindo que uma baixa, mas contínua exposição ao alumínio pode contribuir para a doença. No entanto, até os dias atuais, não foram encontrados resultados conclusivos, as pesquisas e experimentos realizados sobre esse tema são duramente criticadas pela comunidade acadêmica, uma vez que as concentrações de alumínio

utilizadas são consideradas muito altas e as cobaias não são apropriadas para a comparação com seres humano 

Experimentos esses realizados em animais, como coelhos e ratos, sendo eles expostos a derivados de alumínio continuamente, visto que os roedores passaram a apresentar essa condição, comprovando o elevado teor do elemento em algumas áreas do cérebro de indivíduos que possuem o transtorno. 

ALTERNATIVAS AO ALUMÍNIO: 

Após o crescimento das discussões acerca dos malefícios do alumínio, diversas pesquisas foram realizadas com o objetivo de encontrar ingredientes mais seguros que sejam substitutos viáveis para os derivados do elemento. 

Nesse sentido, encontrou-se o Leuphasyl®, mimético tópico da ação da toxina botulínica, com a capacidade de diminuir em até 27,5% o volume do suor, o qual é utilizado comumente para o tratamento de hiperidrose, distúrbio que causa produção excessiva de suor. 

Outro elemento bastante utilizado para realizar a substituição é o magnésio, que por ser uma base aumenta o pH da pele, tornando menos ácidas e matando bactérias que causam os maus odores. 

Essas mudanças de hábitos são importantes também para a natureza, para que resíduos de alumínio não contaminem o meio ambiente, sendo importante tratamento de efluentes feita pela cidade e indústrias, para que não deixem esse conteúdo chegar na natureza.

Essas práticas devem sempre estar sempre atreladas aos bons hábitos de higiene, onde cosméticos naturais podem ajudar, além da utilização de roupas leves e que causem pouco atrito com a pele e contribuem para o mal odor. 

O desenvolvimento de novos produtos também faz parte da carta de serviço da CONSEQ, então fique à vontade para tirar dúvidas!

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