A Importância da sanitização de ambientes
- By Marketing
- Sanitização
Entenda a importância da sanitização e como aplicá-la em sua casa ou em sua indústria.
Manter um ambiente limpo é fundamental, seja dentro de casa, em uma loja ou em uma grande indústria. Já imaginou chegar a um restaurante e encontrar o lugar todo sujo? Ou então descobrir que a fábrica que produz sua bebida favorita foi fechada porque encontraram produtos contaminados?
Mas para manter um local livre de contaminações é necessário mais do que apenas limpar, é necessário realizar uma sanitização. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, limpeza e sanitização não são as mesmas coisas,�no entanto, elas se complementam. Por exemplo, quando passamos pano em casa, estamos limpando, porém isso não quer dizer que não existem mais bactérias no local.
1.�Limpeza,sanitização,desinfecção,higienização e esterilização
Primeiramente, vamos entender as diferenças entre os conceitos de limpeza, higienização, sanitização, desinfecção e esterilização. Segundo o químico Miguel Sinkunas, Conselheiro da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) e Thiago Lopes, membro do Conselho Técnico da Abralimp, esses termos se definem da seguinte forma:
- Limpeza:�remoção de sujeiras visíveis da superfície. É a mais comum no cotidiano das pessoas, com produtos de fácil acesso como detergentes e desengordurantes;
- Sanitização:�reduzir microrganismos�a níveis considerados seguros para saúde humana. É o mais apropriado para indústrias alimentícias, pois ela garante a biossegurança�do ambiente sem prejudicar a qualidade�do produto;
- Desinfecção:�procedimento para eliminar praticamente todos os microrganismos, vírus e bactérias, reduzindo-os a níveis não patogênicos (que pode causar uma doença);
- Higienização:�processo de limpeza seguida da desinfecção ou sanitização;
- Esterilização:�elimina todas as formas de vidas. Esse procedimento é mais complexo, ocorre em estabelecimentos específicos, onde é a segurança do local deve ser a maior possível, como por exemplo em salas cirúrgicas em hospitais ou laboratório de microbiologia, para isso, se utiliza processos físicos ou químicos mais agressivos.
Assim, a limpeza é o processo de menor nível de descontaminação, seguida pela sanitização, desinfecção e por fim a esterilização.
2. Por que realizar a sanitização?
A sanitização é fundamental para eliminar agentes bacteriológicos e fungos que podem causar problemas para as pessoas como por exemplo alergias, infecções e doenças respiratórias como bronquite, asma e rinite. Além disso, ela deixa o ambiente mais agradável para aqueles que o frequentam, além de contribuir na conservação de alimentos e objetos.
Portanto, a principal diferença entre a sanitização e a desinfecção é o tipo de produto utilizado e o tempo que ele precisa ficar na superfície. Diferente da desinfecção, na sanitização são usados produtos de menor toxicidade, por isso é possível ingerir uma fruta ou um legume após o processo.
Para saber mais sobre o passo a passo da sanitização, você pode consultar o e-book disponível aqui.
3.�Sanitização em indústrias
Dentro de uma indústria, é fundamental manter o meio limpo e livre de bactérias, tanto para clientes e funcionários, quanto para o produto final. É necessária uma limpeza comum e diária garantindo um ambiente de qualidade para todos que frequentam o lugar, além disso, é de extrema importância fazer uma sanitização mais profunda dos equipamentos, garantindo que os mesmos fiquem livres de qualquer contaminação que possa interferir no produto final, especialmente em alguns setores, como a alimentícia e farmacêutica.
3.1.�Indústria de alimentos
Nesse sentido, quando falamos da indústria alimentícia, os cuidados contra contaminações e com a sanitização são indispensáveis para evitar problemas para uma marca. A contaminação pode ser proveniente de diversos fatores, em diferentes etapas do processo, tais como:
- Armazenamento e manipulação dos alimentos;
- Condições de manuseio;
- Má qualidade�da água e do ar;
- Fatores ambientais;
- Má higienização�do ambiente e maquinário.
Para diminuir a carga microbiana contaminante do produto final, podem ser realizados diferentes procedimentos. Entre eles existem os agentes físicos,�como o uso de calor ou radiação UV, e os agentes químicos,�utilizando produtos saneantes.
Contudo, ao optar por um processo químico, deve-se analisar alguns fatores na escolha do saneante, como a toxicidade do produto, o efeito corrosivo, sua concentração, efeito residual nos alimentos e efeitos ambientais e nos efluentes. Além disso, também é importante levar em consideração o material da superfície onde o produto será aplicado e a natureza do alimento produzido.
4. Coronavírus
Bem como usar máscaras, lavar as mãos e passar álcool em gel, a sanitização também pode ser uma grande aliada no combate ao coronavírus, causa da COVID-19. Depois de se instalar em uma superfície, o vírus pode viver e infectar uma pessoa durante três dias, dependendo do material, assim, desinfetar locais com grande circulação de pessoas, além de objetos e superfícies tocados com frequência como maçanetas, telefones, torneiras e corrimãos pode ajudar a evitar a propagação da doença.
Para isso, deve-se usar saneantes regularizados, assim, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disponibilizou uma lista de produtos recomendados.
A ação do saneante acontece no momento da aplicação, isso significa que ao aplicar o produto ele agirá contra os microrganismos já existentes no local, mas se após seu uso alguém contaminado espirrar sobre a superfície, ela estará contaminada novamente.
Ainda mais, é importante salientar que, para utilizar um produto devem-se seguir as instruções descritas na embalagem e que alguns produtos devem ser manuseados apenas por profissionais da área. Além disso, não é recomendada a produção caseira de saneantes nem a mistura de diferentes produtos, pois isso pode provocar acidentes, queimaduras, intoxicações e irritações.
5. Saneantes
Segundo a Anvisa, os produtos para sanitização se classificam em relação a sua finalidade, risco, venda e emprego. Quanto à finalidade, eles são divididos em:
- Limpeza em geral�e afins;
- Desinfecção, esterilização, sanitização, desodorização, além de desinfecção de água para o consumo humano, hortifrutícolas e piscinas;
- Desinfestação;
- Tira manchas.
Eles também podem ser classificados de acordo com sua venda e emprego:
- Produtos de venda livre: podem ser vendidos em supermercados e comercializados em embalagens de, no máximo, 5 litros ou quilogramas, exceto quando houver restrição em norma específica.
- Produtos de uso profissional ou de venda restrita a empresa especializada: podem ser comercializados em embalagens de, no máximo, 200 litros ou quilogramas.
Já em relação ao risco, os saneantes são de Risco 1 ou de Risco 2:
- Produtos Risco 1:� produtos de limpeza geral (como alvejantes, branqueadores, detergentes e desincrustantes) e limpadores (como neutralizadores de odores, removedores e sabões);
- Produtos Risco 2:�produtos fortemente ácidos (pH menor ou igual a 2) ou fortemente alcalinos (pH maior ou igual a 12), produtos com ação antimicrobiana, produtos desinfestantes (como inseticidas e moluscicidas) e produtos biológicos a base de microrganismos.
Para saber mais sobre os cuidados ao comprar saneantes, você pode clicar aqui e conferir algumas orientações da Anvisa.
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